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Primeiros anos visitam aldeia indígena em Biguaçu

No dia 12 de abril os Primeiros anos do Ensino Médio visitaram a aldeia Água Cristalina, em Biguaçu.

Foram momentos muito ricos de percepção de uma cultura que preserva muitas de suas tradições, mesmo estando em contato bastante próximo com a nossa.

Os alunos fizeram anotações do que mais lhes chamou a atenção. Leia alguns trechos dos relatos:

“Na aldeia guarani, onde vivem 33 famílias, todo o trabalho é comunitário, voltado para a subsistência do grupo. Eles trabalham na agricultura para obterem seu alimento e na venda de artesanato, que é feita na entrada da aldeia. Tudo é provido pela natureza, como a água que vem da fonte.
Na aldeia se percebem traços do contato de vinte anos com a civilização, como roupas e a escola estadual, onde adolescentes que trabalham para ajudar suas famílias, optam por estudar de dia ou à noite. Até a 3ª série, aprendem somente o Guarani, somente depois o Português.
Na escola não existe reprovação, as séries são divididas por níveis de amadurecimento, e os alunos não são obrigados a ir para a escola.
O pajé, de 93 anos, é o guardião do fogo sagrado e procura manter viva a cultura dos antepassados.”(Leonardo Vieira – 1ºC)

“Nessa aldeia há também várias tradições. Uma delas é o ritual de passagem de jovem para adulto, e também o sistema de ter um relacionamento amoroso.”(Vitor André Holtz – 1ºC)

“Os alunos são educados em casa e por isso não respondem ou debatem com o professor. Só falam ou respondem quando são solicitados. Não falam alto e quando um fala os outros ouvem. Fazem alguns desenhos que representam frases.
O nome da escola é Tupã Werá, em homenagem ao pajé. Eles constróem e organizam tudo o que precisa ser reparado na escola.” (Martina Martins – 1ºC)

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